12.7.04

poema

Diz a minha mais fiel leitora (que eu não vou fazer como o Xexéo e proclamar quantos são os meus poucos leitores), minha prima Mariana, que eu preciso colocar mais poemas no blog. Faz sentido, afinal é como poeta que eu criei esse espaço, pra supostamente me divulgar pra Mariana e pras outras centenas de pessoas que visitam esse blog com freqüência mas cuja privacidade eu não vou invadir citando os nomes delas aqui.

Assim sendo, pra todos vocês, respeitável público, mas principalmente pra Mariana, prima, leitora e recém amiga íntima, mais do que merecedora de uma dedicatória, um poema novo em primeira mão.

Pro inferno com o amor de tardes rasas
que dorme cedo e tem hora pra chegar
Pro inferno com o que é dúvida e se espalha
Feito ratos em bando pela estrada

Já chega de afiar faca na noite
E de aflições que vem de berço e não têm fim
Descanso é ar no peito e uma certeza
Não é mais hora de testar limite assim

Não quero mais o alívio que redime
E cuja origem é a mesma do terror
Os medos que carrego já me bastam
Eu sou na vida o antídoto pra dor

Pro inferno com essa festa de tristeza
Não cabe mais angústia no salão
Ação não é o antônimo de calma
E o que lateja, meu amor, nem sempre é bom

ps: nada pessoal...

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