3.12.11

Sem Gelo

Fernanda D'Umbra diz coisas. As coisas. De um jeito que. Eu leio e fico ali, lendo. Coisas como: "EU LEVANTEI DA FRENTE DO COMPUTADOR como quem vai embora para sempre > faço isso quando vou voltar: faço uma cara de quem está indo embora para sempre > fiquei parada olhando meu pé e sentindo ciúme da mulher do barzinho > não frequentava mais bares por ordem judicial e andava já cansada de ver como você ia se virar diante de trinta e duas doses de paciência e abandono > parei de olhar meu pé e me pus a olhar a rua > chovia canivetes > peguei três e guardei na bolsa."

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